Molhando As Palavras
é uma performance de arte contemporânea e poesia visual onde uma poeta da cidade visitada é convidada para criar em conjunto, um poema visual que debata questões importantes de meio ambiente e de como as cidades se relacionam com os rios que os cortam.
O trabalho acontece como poesia e performance em um rio urbano da cidade visitada. E deixa resíduos que são fotografias e vídeo-arte.
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Por um Suspiro
É o título da obra comissionada pelo o Museu da Língua Portuguesa. Um “poemacidade” criado durante a pandemia da covid-19 em 2022. A montagem foi feita a partir de fotos e vídeos criados em rede por projecionistas convidados de todo Brasil.
Os versos do poema foram montados com palavras projetadas. Cada pessoa projetou uma palavra ou frase e montamos o vídeo de forma que haja a leitura do texto a partir de fotos feitas em diversos estados brasileiros. Há ainda um som de respiração que rege o ritmo do vídeo. Estávamos vivendo a da pandemia que afetava as vias respiratórias, por isso ele rege o vídeo.

Mozart Santos Desesquecer, 2025. série “Horror Vacui" , vídeo 1'52"
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Da série “Horror Vacui" , vídeo 1'52"
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Imagem e Semelhança
Entre duas pessoas, uma massa.
Não é metáfora — é matéria.
Mas logo vira metáfora: da convivência, do relacionamento, do esforço mútuo.
A cada movimento, uma decisão.
Quem conduz? Quem cede?
Nem sempre há consenso — às vezes há domínio.
Às vezes, é preciso abrir mão da escolha para que algo comum possa nascer.
Essa obra não fala de fusão, mas de negociação.
A massa é o que há entre os corpos — ela resiste, exige as duas mãos.
É barro, mas pode ser acordo. Pode ser rotina. Pode ser amor.
Imagem e Semelhança não busca simetria.
Busca ritmo.
E o ritmo aqui é o que resta quando o afeto precisa virar gesto.
Mozart Santos, 2008. Vídeo, cor, som, 2'12"
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Desesquecer
COMO A GENTE RESOLVE NÃO EXISTIR MAIS NA CONTEMPORANEIDADE?
Trabalhar o desesquecimento.
Horror vacui ("horror do vazio" em latim) descreve na arte o desejo de preencher todos os espaços vazios.
"A memória se expande num tempo que toma conta de todo espaço" - Marcel Proust.
“Desesquecer” é um conjunto de colagens expandidas onde utilizo carimbos, colagens, transfers, desenhos e fotografias coletadas em antiquários. Ali eu recrio e crio novas memórias e narrativas dos personagens nas fotografias. A série é montada sobre tela e sobre papel. Recife me ensinou a ver ausências. Essa obra é sobre preencher vazios com memórias que não foram registradas.


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Carimbos, colagens, transfers, desenhos e fotografias coletadas em antiquários sobre papel


Carimbos, colagens, transfers, desenhos e fotografias coletadas em antiquários sobre tela








































